Logoterapia

A Logoterapia é um sistema teórico – prático de psicologia, criado pelo psiquiatra vienense Viktor Frankl, que se tornou mundialmente conhecido a partir de seu livro "Em Busca de Sentido" (Um Psicólogo no Campo de Concentração) no qual expõe suas experiências nas prisões nazistas e lança as bases de sua teoria. De acordo com Allport, "trata–se do movimento psicológico mais importante de nossos dias".

A Logoterapia é conhecida como a Terceira Escola Vienense de Psicoterapia, sendo a Psicanálise Freudiana a Primeira e a Psicologia Individual de Adler a Segunda.

Origem do nome
O termo "logos" é uma palavra grega que significa "sentido". Assim, a "Logoterapia concentra-se no sentido da existência humana, bem como na busca da pessoa por este sentido" (Frankl).
"Para a Logoterapia, a busca de sentido na vida da pessoa é a principal força motivadora no ser humano... A Logoterapia é considerada e desenhada como terapia centrada no sentido. Vê o homem como um ser orientado para o sentido". Frankl.

Utilização
O homem sempre procurou dar um sentido à sua vida e aprofundar-se em sua existência. A frustração dessa necessidade é um sintoma do nosso tempo. O sofrimento e a falta de sentido configuram o vazio existencial que muitos experimentam. Para esse mal, Frankl foi desenvolvendo durante décadas a Logoterapia.

Frankl não pretendeu "suplantar a Psicoterapia vigente, mas complementá-la e completar também o conceito de ser humano – mais indispensável às ciências do homem do que o método e técnicas corretas". A Logoterapia busca restituir a imagem do homem superando reducionismos, faz uma proposta que não se limita à Psicologia, mas abrange todas as áreas da atividade humana, e busca resgatar aquilo que é especificamente humano na pessoa.

Bibliografia
FRANKL, Vicktor E. Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração. Petrópolis: Editora Vozes, 1991.
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Obtido em http://pt.wikipedia.org/wiki/Logoterapia

Ligações externas:
http://www.logoterapiaonline.com.br/

Entrevista Path Adams

Patch Adams -Doutor e palhaço. O médico americano cuja vida virou filme diz que o humor e a esperança são bons auxiliares no tratamento dos doentes. Quem vê o médico americano Patch Adams com nariz de palhaço e cabelos coloridos pode achar que ele acabou de sair de um circo. É quase isso. Há três décadas, Adams transforma os quartos dos hospitais que visita em um verdadeiro picadeiro. Sua especialidade é animar pacientes com brincadeiras para reduzir o sofrimento deles.

A vida de Adams foi retratada em 1998 no filme O Amor É Contagioso, com o ator Robin Williams no papel principal, e serviu de inspiração para o surgimento de vários grupos doutores da alegria, espalhados pelo mundo. O médico é autor de três livros, dois deles publicados no Brasil. Neles, Adams defende sentimentos como humor, compaixão, alegria e esperança no tratamento de pacientes e diz que o medo que os médicos têm de cometer erros destrói a relação médico-paciente. Aos 58 anos, Adams dirige o Instituto Gesundheit (saúde, em alemão), nos Estados Unidos, que atende pacientes de graça. Também dá palestras e cursos em vários países. De Arlington, cidade onde mora com a mulher e dois filhos, Adams concedeu a seguinte entrevista a VEJA. Por Rosana Zakabi.


Veja — O filme O Amor É Contagioso mostra o senhor como um médico que se preocupa muito com os sentimentos dos pacientes. O senhor sempre foi assim?
Adams — Nem sempre. No fim da adolescência, não me preocupava com ninguém. Devido à morte de meu pai, ao suicídio de um tio muito querido e ao fim de um namoro, comecei a ficar obcecado pela idéia de morrer. Cheguei a tomar vinte aspirinas de uma só vez, tentei pular de um precipício. Até que um dia pedi a minha mãe que me internasse em um sanatório mental. Lá, conheci gente que estava tão pior que eu que fez minha dor parecer trivial. Eram pessoas que sempre viveram com raiva e desespero. Essa experiência me fez perceber quanto as emoções podem influenciar em nossa vida, seja de forma positiva ou negativa. A partir de então, comecei a dar mais importância aos sentimentos das pessoas.

Veja — Estudos mostram que emoções como o perdão, a alegria e a esperança podem acelerar o processo de cura. Mesmo assim, muitos médicos não se preocupam com isso. Por que eles são tão resistentes a essa idéia?
Adams — Os médicos tendem a esconder os sentimentos porque acham que ficarão vulneráveis se demonstrarem qualquer tipo de emoção. Antigamente existia o médico da família, que ia até a casa de seus pacientes, ouvia com atenção os problemas de cada um e conhecia cada integrante da família pelo nome. Hoje, o paciente é tratado como cliente de loja, que paga para obter o serviço. O amor passou a não ter espaço na área médica. Se o médico gasta tempo com amor, não tem retorno financeiro algum. Só ganha dinheiro se dá um remédio ao paciente ou faz alguma intervenção cirúrgica.

Veja — Em seu livro A Terapia do Amor, o senhor diz que os médicos, em sua maioria, se sentem como se fossem deuses.
Adams — Na verdade, é a sociedade que exige do médico que ele aja como se fosse um Deus. Espera-se que ele faça milagres e não erre nunca. Isso é impossível. Como todo ser humano, o médico pode errar. Essa idéia de que o médico tem de ser perfeito também prejudica a relação com o paciente. Faz com que este coloque toda a responsabilidade do que ocorre com ele nas mãos do médico. E isso é errado. O paciente é mais responsável pela própria recuperação do que o médico que o está tratando.

Veja — Como assim?
Adams — A maioria dos problemas de saúde ocorre por causa do estilo de vida inadequado do paciente, pelo sedentarismo e pela má alimentação. O médico geralmente só é procurado quando a doença já está em estágio avançado. O grande problema é acreditar que a medicina e a ciência têm a resposta para todos os nossos problemas. Não é verdade. Muitas vezes, a solução está em casa, nos pequenos hábitos do dia-a-dia.

Veja — Que conselhos o senhor daria para os médicos se tornarem melhores profissionais?
Adams — Medicina envolve relacionamento entre médico e paciente. Um bom médico é aquele que sabe cultivar essa relação por meio da troca de experiências, amizade, humor, confiança. Se existe desconfiança de um dos lados, essa relação vai por água abaixo. O grande problema da medicina é que os profissionais da saúde se sentem cobrados demais, acumulam várias funções e acham que não são devidamente recompensados por isso. A possibilidade de haver processos contra erros apavora os médicos, e a desconfiança destrói a relação médico-paciente.

Veja — Qual é o papel dos pacientes nessa relação médico-paciente?
Adams — O paciente precisa ter um sentimento amável e verdadeiro em relação a si mesmo. Não há nada pior que um comportamento autodestrutivo no processo de recuperação. É necessário ser um paciente paciente. A medicina não é como um sistema fast food, em que todas as necessidades são rapidamente resolvidas. Por isso, é importante escolher bem o médico, porque é preciso ter confiança nele. O médico demora muito para atender? Peça a ele que agende menos consultas. O paciente tem esse direito.


Veja — Qual é a importância da fé na cura de um paciente?
Adams — Em muitos casos, é mais importante que qualquer pílula ou intervenção cirúrgica. O paciente com fé tem uma capacidade maior de entrega, o que lhe traz conforto em todas as situações. Isso também vale para os familiares de doentes terminais. Quando comecei a trabalhar como plantonista em hospitais, descobri que as famílias que seguiam alguma religião se sentiam mais calmas quando rezavam do que quando tomavam algum tranqüilizante. A partir daí, procurei sempre descobrir se os familiares do paciente seguiam alguma religião. Em muitos casos, até rezava com eles.

Veja — Em sua opinião, é necessário seguir alguma religião para ter fé?
Adams — De forma alguma. Eu, por exemplo, tenho fé, mas não sigo nenhuma religião. A religião é uma instituição, e a espiritualidade é amor e ação. Eu acredito mais na espiritualidade.

Veja — O senhor acredita em Deus?
Adams — Não. Eu acredito na serventia do amor para todas as pessoas.

Veja — Em seus livros, o senhor diz que as pessoas não deveriam ter medo da morte. Pelo contrário, poderiam fazer dela uma diversão. Mas lidar com a morte quase nunca é fácil. Como é possível lidar com a morte com menos sofrimento?
Adams — Na vida, temos de fazer escolhas. Se não há como mudar o rumo dos acontecimentos, podemos optar por vivenciar cada momento de uma forma alegre, agradecendo por tudo de bom que tivemos durante a vida, por nossa família e nossos amigos. Ou, então, achar que a vida não valeu nada, ver só o lado negativo das coisas, esquecer tudo de bom que nos aconteceu até hoje e morrer de forma miserável. Morrer é uma das poucas coisas que ocorrem com todo mundo, mas quase ninguém suporta pensar nisso. O que estou sugerindo é que a morte não precisa ser exatamente uma experiência horrenda.

Veja — Não é difícil fazer palhaçadas para um paciente que vai morrer no dia seguinte?
Adams — Não, porque é o próprio paciente que opta por isso. Eu sempre pergunto: “O que você quer? Você quer ser miserável ou você gostaria de se divertir e ter momentos de alegria?” Se ele quer se sentir miserável no leito de morte, que seja miserável. Se ele não quer ser miserável, nós podemos brincar e rir com ele. É gratificante poder fazer algo de positivo para os pacientes, mesmo os terminais.

Veja — Nos hospitais, é mais fácil fazer brincadeiras com crianças que com adultos?
Adams — Isso varia muito de um paciente para outro, mas em geral as crianças são mais fáceis de lidar, porque, diferentemente dos adultos, elas não param para pensar e refletir sobre o que fazemos. Apenas vivenciam a experiência.

Veja — As escolas de medicina reconhecem hoje a eficiência de sua forma de tratar os pacientes?
Adams — Eu acho que a maioria não dá importância a isso. Grande parte dos médicos, infelizmente, ainda está mais preocupada em garantir seu salário no fim do mês. Eles não gostam da roupa que usam, não gostam de seus pacientes.

Veja — Suas idéias, que não eram aceitas no passado, são divulgadas hoje na maioria dos livros de auto-ajuda. O senhor considera isso uma vitória?
Adams — A verdade é que não criei nada disso. Tudo o que digo já era falado ao longo dos séculos. Palavras de solidariedade, de conforto, conselhos a quem se ama sempre foram passados de mãe para filho, de avó para neto desde que o mundo é mundo. O fato é que as pessoas só começaram a se interessar mais por isso recentemente.

Veja — O senhor costuma dizer que é mais palhaço do que médico. Por quê?
Adams — Porque, como médico, só posso tratar os pacientes quando eles têm algum problema de saúde. Já como palhaço posso alegrar as pessoas em qualquer lugar e a qualquer hora, independentemente de estarem elas doentes ou não. Além disso, ser palhaço é mais divertido.


Veja — O que o senhor achou do filme sobre sua vida?
Adams — Eu gostei do filme, mas achei que poderia ter tido mais emoção, ter sido menos morno.

Veja — Por quê?
Adams — Bem, porque o diretor não teve muita imaginação...

Veja — E da atuação de Robin Williams, o senhor gostou?
Adams — Sim, ele é uma excelente pessoa e um ótimo ator. Ele fez um trabalho fabuloso, todos os meus amigos acharam que ele conseguiu passar a minha essência de forma correta.

Veja — Há semelhanças entre o senhor e Robin Williams?
Adams — Nós somos parecidos em muitas coisas. Ele é muito generoso, tem compaixão pelas pessoas e é muito divertido. Mas também temos algumas diferenças de personalidade.

Veja — Que diferenças?
Adams — Ele é muito mais tímido que eu.

Veja — O filme mudou sua vida?
Adams — Mudou minha vida para sempre. O que não consegui arrecadar em três décadas para a construção do hospital do Instituto Gesundheit obtive em seis semanas. Mas continuei e continuo sendo a mesma pessoa de antes.

Veja — Então, o filme foi positivo para o senhor.
Adams — Ah, sim, sem dúvida. O filme rodou o mundo e fez com que as pessoas conhecessem meu trabalho. Em vários lugares, mesmo os que eu já havia visitado antes, as coisas se tornaram mais fáceis. Consigo falar com as pessoas mais rápido, elas sempre atendem aos meus telefonemas.

Veja — O senhor conhece os Doutores da Alegria do Brasil?
Adams — Sim, encontrei alguns palhaços que fazem um trabalho semelhante ao meu quando estive no Brasil, há alguns anos.

Veja — E o senhor gostou do trabalho deles?
Adams — Sim, muito. São bons colegas de profissão.

Veja — Seu nome verdadeiro é Hunter. Como surgiu o Patch?
Adams — Hunter é meu nome legal. Nem me lembro mais de como surgiu o Patch, foi há quarenta anos, já faz parte de mim. Como surgiu não tem mais importância.

Veja — Há algum sonho que o senhor ainda não realizou e gostaria que se concretizasse?
Adams — A paz mundial. Não haver mais crianças de rua. Ver as pessoas se ajudando mutualmente, todas as famílias se auto-sustentando. Tudo isso são sonhos. Pode parecer utópico, mas acredito que seja possível. É por isso que faço o que faço. Eu trabalho o tempo todo para concretizar meus sonhos. É por essa razão que estou concedendo esta entrevista. Se eu não acreditasse, não faria nada disso.

Fonte: VEJA . Data: 25/02/2004 . Edição 1842


Opinião: A história de Path Adams inspirou e continua a inspirar muitas vidas, inclusive a minha. Algumas frases me ajudaram a formular alguns idéias e conceitos. Hoje a ciência realiza mega investimentos para avançar em estudos e análizes complexas da mente, tudo para se econtrar soluções para a humanidade, mas os muitos resultados são relativos e insatisfatórios.

"As bênçãos de Deus repousarão sobre cada esforço feito para despertar o interesse na reforma de saúde, pois ela é necessária em toda parte. Apresentai a temperança com todas as suas vantagens com relação à saúde. Instruí as pessoas nas leis da vida, de modo que saibam como preservar a saúde. Os esforços como realmente se fazem no presente não vão ao encontro da mente de Deus. A medicação por meio de drogas é uma maldição neste século esclarecido." Ellen White - Medicina e Salvação, pág 259

Frases Path:

"A maioria dos problemas de saúde ocorre por causa do estilo de vida inadequado do paciente, pelo sedentarismo e pela má alimentação. O médico geralmente só é procurado quando a doença já está em estágio avançado. O grande problema é acreditar que a medicina e a ciência têm a resposta para todos os nossos problemas. Não é verdade. Muitas vezes, a solução está em casa, nos pequenos hábitos do dia-a-dia."

“O paciente é tratado como cliente de loja. Se o médico gastar tempo com amor, não tem retorno financeiro. Só ganha dinheiro se dá remédio ou faz alguma intervenção cirúrgica”

“A sociedade exige que o médico aja como se fosse um Deus, faça milagres e não erre nunca. É impossível. Como todo ser humano, ele pode errar. Essa idéia também prejudica a relação com o paciente, que acaba colocando toda a responsabilidade nas mãos do médico”

“O paciente é o maior responsável pela própria recuperação. A maioria dos problemas de saúde decorre do estilo de vida inadequado, da má alimentação e do sedentarismo. O médico em geral só é procurado quando a doença está em estágio adiantado”

Código da Memória

"Pesquisadores estão chegando às regras usadas pelo cérebro na formação de lembranças. A descoberta desse código da memória pode levar ao desenvolvimento de computadores e robôs mais inteligentes e até mesmo a novas formas de observar a mente humana."

A capacidade de aprender com experiências anteriores permite permite a todos animais se adaptar a um mundo que é complexo e está em mutação.

Nossos estudos indicam que as populações de neurônios envolvidas na codificação das lembranças também discernem os conceitos gerais que nos permitem transformar nossas experiências diárias em conhecimentos e idéias.

Nossos resultados deixam os biólogos mais próximos de decifrar o código neuronal universal: As regras que o cérebro segue para converter sequências de impulsos elétricos em percepção, memória, conhecimento e, ao final, comportamento. Essa compreensão pode levar ao desenvolvimento de interfaces máquina-cérebro mais eficazes, a toda a uma nova geração de robôs e computadores inteligentes e talvez até mesmo à elaboração de um livro de código da mente, que possibilitaria decifrar - pelo monitoramento da atividade neuronal - o que o indivíduo está lembrando ou pensando.

Cliques neurais do sistema de memória permitem que o cérebro codifique características -chave de epsódios específicos, e ao mesmo tempo, extraia a informação geral destas experiências que pode ser aplicada a situações futuras, as quais podem compartilhar características essênciais nas variar em detalhes físicos. Essa capacidade de gerar conhecimento e conceitos abstratos a partir de episódios diários, que é a essência de nossa inteligência, nos permite solucionar os problemas sempre novos que um mundo em constante mutação nos apresenta.

Dados sugerem que a organização hierárquica do geral ao específico é um princípio genérico de organização do cérebro.


Fonte: Scientific Amerian Brasil - Edição 63 - Agosto/2007

Penso, logo... sei lá!

"Tentativas de compreender a conciência revelam toda a sofisticação do funcionamento do cérebro. Mas há quem acredite que o problema é simplesmente insolúvel."

O fato é que atualmente as neurociências não podem explicar nem sequer como o cérebro saudável é capaz de gerar a consciência, nem sabem se ela pode ser explicada apenas pelo funcionamento cerebral.
Aliás, nem sequer possuímos uma definição científica, do que ela seja. E embora haja uma legião de neurocientistas, psicólogos e filósofos trabalhando na área, alguns estudiosos apostam que a questão vá permanecer sem resposta - um problema além da compreensão humana.

Maestro invisível


De todas as perguntas fascinantes que fazemos sobre o Universo e sobre a vida, talvez nenhuma seja tão misteriosa e importante quanto a questão do funcionameno do cérebro.

É graça a ele que amamos, sonhamos, sofremos, corremos, nadamos, nos lembramos do passado ou apreciamos uma boa refeição. É graças a ele que você é você.

No século passado, ciêntistas determinaram que o cérebro é formado de pequenas entidades capazes de se comunicar entre si por meio de impulsos elétricos. Essas unidades fundamentais, os neurônios, são os "átomos" do cérebro, em torno de 100 bilhões deles. Eles se comunicam por meio de dentritos (receptores) e axônios (transmissores), tentáculos que recebem centenas de trilhões de conexões entre os vários neurônios. O poder de processamento é como um hipercomputador, no qual cada neurônio é uma CPU.

O resultado é uma entidade eletrobiológica capaz de captar, por meio dos cinco sentidos, uma quantidade gigantesca de informação e, após processá-la, de recriar, integrando a essa, informação toda, o que chamamos de percepção da realidade. Ou seja, o que chamamos de "realidade" é uma recriação do cérebro, o mais perfeito dos simuladores virtuais.

Um dos sonhos dos cientistas de computação é a criação de uma máquina capaz de pensar, uma inteligência artificial.

Quanto mais aprendemos sobre o cérebro, mais impressiona a sua complexidade.

Nos últimos dez anos, tecnologias, de visualização não-invasivas, como a Imagem por Ressonância Magnética (MRI) e a Tomografia por Pósitrons (PET), vem permitindo o estudo do funcionamento do cérebro em tempo real, ou perto disso. Essas pesquisas revelam a enorme capacidade que os neurônios têm de funcionar em grupo, alguns milhares deles, como estrelas piscando a noite, e de diferentes grupos comunicarem-se em regiões diferentes do cérebro, como se fossem instrumentos numa orquestra regida por um maestro invisível.

Obtido em Revista Galileu - Junho/2007

Opinião: O cérebro, essa eletrobiológica entidade altamente complexa tem sido alvo de intensas pesquisas e análise de diversas áreas da ciência. É fato, que quanto mais a ciência avança em descobertas sobre o cérebro, mais se torna evidente a pequenês do conhecimento existente, diante de tamanha complexidade. Interrogações quanto a origem do pensamento, onde se formula as ideias, qual é o órgão da consciência, essas e tantas outras perguntas nos faz lembrar de um transcendente Maestro invisível, o qual pode ser o único a prover respostas ao homem.

Ellen White sobre Hipnose

A seguir, declarações sobre o problema da hipnose, que em alguns círculos médicos é considerada favoravelmente, como meio de terapia. Os específicos conselhos de Ellen G. White, acerca do emprego da hipnose no tratamento dos doentes, e indicando os perigos de usá-la de qualquer modo, são muito oportunos hoje.
O Perigo da Hipnose
Advertência a Médicos que Empregam Métodos Hipnóticos

É perigoso para quem quer que seja, ... esforçar-se por influenciar outra mente humana para ficar sob o controle de sua própria mente. ... Permiti-me dizer-vos que essa "cura mental" é uma ciência satânica. Toda a filosofia dessa ciência é uma obra-prima de engano satânico.

Nenhum de vós deve estudar a ciência em que tendes estado interessados. Estudá-la é apanhar o fruto da árvore da ciência do bem e do mal. Deus vos livre, a vós e a qualquer outro mortal de aprender ou ensinar tal ciência. Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 349, 350.

Separai de vós tudo quanto tenha sabor de hipnotismo, a ciência pela qual os instrumentos satânicos operam. Carta 20, 1902.

Ciências Relativas à Mente
Nestes dias em que tantas vezes o ceticismo e a descrença se apresentam com roupagens científicas, precisamos guardar-nos de todo lado. Por esse meio nosso grande adversário está enganando a milhares, e levando-os cativos segundo a sua vontade. Tremenda é a vantagem que ele tira das ciências - ciências relativas à mente humana. Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 351.


Por meio dessas ciências é destruída a virtude, e são lançadas as bases do espiritismo. The Signs of the Times, 6 de novembro de 1884

Por milhares de anos Satanás tem estado fazendo experiências sobre as propriedades da mente humana, e tem aprendido a conhecê-la bem. Mediante sua obra sutil nestes últimos dias, está ligando a mente humana com a sua própria imbuindo-a de seus próprios pensamentos; e ele está fazendo esta obra de maneira tão enganadora, que os que lhe aceitam a direção não sabem que estão sendo conduzidos por ele segundo lhe apraz. O grande enganador espera confundir a mente de homens e mulheres de tal maneira que nenhuma outra voz senão a sua seja ouvida. Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 352, 353.

Para saber mais:
O Perigo da Hipnose

O Gene de Deus

"Deus colocou a eternidade no coração dos homens", diz a Bíblia. Muitos neurocientistas concordam: estão convencidos de que a origem da espiritualidade humana esteja na genética ou na anatomia.
Pesquisadores como Beauregard, que tentam descobrir as bases neurais dos sentidos religiosos, têm sido chamados de neurólgos.

A idéia da existência de um módulo divino agradou particularmente aos biólogos evolucionistas, que indagavam há muito tempo por que a fé em divindade ou em entidade sobrenatural é um fenômeno tão difuso na história da humana.
"A minha descoberta não tem nada a ver com a demonstração da existência ou não da divindade ou com a idéia de que a fé é necessária à sobrevivência da espécie humana", enfatiza. "Tentei somente entender se a experiência religiosa de fato se origina do cérebro e onde isso ocorre exatamente."
Para Ramachandran, é possível que o homem esteja conformado para crer; ele usa a metáfora da existência de um hardware da espiritualidade no cérebro.
Dalai Lama, lider do budismo tibetano, criou e financiou o Mind and Life Institute (http://www.mindandlife.org/), um centro de pesquisa que tem o objetivo de estudar o cérebro durante a meditação e as experiências místicas.


Fonte: Revista Viver Mente e Cérebro - Janeiro/2007



Opinião: Interessante como a ciência atualmente tem se dedicado a pesquisas e estudos sobre Deus e sua incontestável influência na vida humana.

Psicanálise

Psicanálise é um método desenvolvido pelo médico neurologista alemão Sigmund Freud de investigação e de tratamento psíquico do inconsciente.

Conceituação
A psicanálise surgiu na década de 1890, com Sigmund Freud, um médico interessado em achar um tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuróticos ou histéricos. Conversando com os pacientes, Freud acreditava que seus problemas se originaram da inaceitação cultural, sendo assim reprimidos seus desejos inconscientes e suas fantasias de natureza sexual. Desde Freud, a psicanálise se desenvolveu de muitas maneiras e, atualmente, há diversas escolas.

O método básico da Psicanálise é a interpretação da transferência e da resistência com a análise da livre associação. O analisado, numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente. Sonhos, esperanças, desejos e fantasias são de interesse, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família. Geralmente, o analista simplesmente escuta, fazendo comentários somente quando no seu julgamento profissional visualiza uma crescente oportunidade para que o analisante torne consciente os conteúdos reprimidos que são supostos, a partir de suas associações. Escutando o analisando, o analista tenta manter uma atitude empática de neutralidade. Uma postura de não-julgamento, visando a criar um ambiente seguro.
O conceito de inconsciente fora usado por Leibniz 200 anos antes de Freud, também sendo usado por Hegel para construir sua dialética hegeliana.
A originalidade do conceito de Inconsciente introduzido por Freud deve-se à proposição de uma realidade psíquica, característica dos processos inconscientes. É preciso diferenciar inconsciente, sem consciência, de Inconsciente, conforme elaborado por Freud, que diz respeito a uma instância psíquica basilar na constituição da personalidade.

Muitos colocam a questão de como observar o Inconsciente. Se a Freud se deve o mérito do termo "inconsciente", pode-se perguntar como foi possível a ele, Freud, ter tido acesso a seu inconsciente para poder ter tido a oportunidade de verificar seu mecanismo, já que não é justamente o inconsciente que dá as coordenadas da ação do homem na sua vida diária. É nesse sentido que Freud formulou a expressão Psicopatologia da vida cotidiana. Como observá-la senão pelos efeitos inconscientes?

A pergunta por uma causa ou origem pode ser respondida com uma reflexão sobre a eficácia do inconsciente, eficácia que se dá em um processo temporal que não é cronológico, mas lógico. Não é possível abordar diretamente o Inconsciente, o conhecemos somente por suas formações: atos falhos, sonhos, chistes e sintomas.

Outro ponto a ser levado em conta sobre o inconsciente é que ele introduz na dimensão da consciência uma opacidade. Isto indica um modelo no qual a consciência aparece, não como instituidora de significatividade, mas sim como receptora de toda significação desde o inconsciente. Pode-se perguntar: de que modo o inconsciente poderia estar informado sobre os progressos da investigação psicanalítica a menos que fosse, precisamente, uma consciência?

Correntes, dissensões e críticas
Diversas dissidências da matriz freudiana foram sendo verificadas ao longo do século XX, tendo a psicanálise encontrado seu apogeu nos anos 50 e 60.
Entre as principais dissensões, registra-se a de Reich, em 1930, e de Fromm, um pouco depois, preconizando este psicanalista que o estudo do amor deveria superar a visão sexista vigente.

A visão da Psicanálise de Sigmund Freud trouxe avanços principalmente nos estudos mais atuais. Podemos observá-los na aprendizagem, cura de fobias e traumas, medos, estado emocional e outras contribuições de mecanismos e de problemas transderivacionais do cérebro.
Sua contribuição para o conhecimento humano e sua psicologia é inegável. O verdadeiro choque moral provocado pelas idéias de Freud serviu para que a humanidade rompesse seus tabus e preconceitos na compreensão da sexualidade.

Centenário
Em 1995 a Psicanálise completou um século como a ciência do Inconsciente. A Psicanálise, além de ciência, é também um método de tratamento de doenças psíquicas e, inclusive, um método de pesquisa. A fonte teórica inicial da Psicanálise é a Neuropatologia. Após Freud, muitos outros psicanalistas contribuiram para o crescimento do corpo teórico da Psicanálise, pois todo o conhecimento científico é acumulativo e progressivo.

A formação de um psicanalista é um processo lento, longo e difícil. É feita em Institutos de Psicanálise de Instituições Psicanalíticas. Entretanto é comum confundirem psicólogos com psicanalistas. A sexualidade humana, berço da vida e do amor, pode ser ao mesmo tempo o berço de neuroses, psicoses, desvios narcísicos de personalidade e é também a nascente inicial da Psicanálise. A sexualidade em Freud deve ser entendida em seu sentido amplo e não restrito, ou seja, a sexualidade como manifestação do prazer no organismo.

A cura psicanalítica (segundo os psicanalistas) é um processo lento e gradativo. Quando uma pessoa precisar de um psicanalista, deve recorrer a uma Instituição Psicanalítica que lhe indicará alguns nomes para a sua escolha. Um dos grandes empecilhos para o tratamento psicanalítico é o alto custo das consultas e do tratamento por consequência, o que faz da psicanálise algo restrito às classes mais abastadas. Essa situação ocorre mesmo em países de alto padrão de vida. .


Obtido em http://pt.wikipedia.org/wiki/Psican%C3%A1lise

Psicologia

A psicologia (do grego Ψυχολογία; ψυχή (psique), "alma", e λογία (logos), "palavra", "razão", "estudo") é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano e animal (para fins de pesquisa e correlação, na área da psicologia comparada). Neste ponto é necessário uma informação importantíssima: o corpo e a mente não são separados, quando fala-se que o estudo se dá pelo viés da mente e/ou pelo viés do corpo, é necessário informar que essa é uma elaboração teórica, já que existem estudos, com grande comprovação ao longo das datas, que mostram a influência de um sobre o outro. Para estes fins, há vários métodos, como a observação, estudos de caso, estudos em neuropsicologia entre outros estudos multidisciplinares.

Outro objeto de estudo da psicologia são as personalidades desviantes, com comportamentos inadaptáveis, chamados de Psicopatologia. Como dito, a partir do pressuposto básico que existe um monismo - e não um dualismo como Descartes apregoou - este ramo do conhecido tem seus estudos voltados a esse axioma principal. Entre outras atuações que esta ciência permite ao profissional da área, estão a explicação dos mecanismos envolvidos em determinados comportamentos, assim como preveni-los e modifica -los.

A psicologia é uma ciência considerada tanto das áreas sociais, ou humanas, como da área biomédica (por exemplo, a neuropsicologia faz parte deste espectro), assim ela é estudada tanto em métodos quantitativos como em métodos qualitativos. Estes métodos aplicam-se ao estudo dos processos psíquicos, geradores de comportamentos e vice-versa. Os estudos clássicos em psicologia baseavam-se justamente nos comportamentos, que eram diretamente observados, que faziam com que o psicólogo inferisse um processo psíquico; porém, com os avanços das neurociências, na actualidade, também é possível, mesmo que rudimentarmente, estudar os processos psíquicos na sua origem. A introspecção é outro método para chegar aos processos conscientes. Existem vários outros métodos desenvolvidos, cada um para estudo de um ou mais processos mentais.

Cabe à psicologia estudar questões ligadas à personalidade, à aprendizagem, à motivação, à memória, à inteligência, ao funcionamento do sistema nervoso, e também à Comunicação Interpessoal, ao desenvolvimento, ao comportamento sexual, à agressividade, ao comportamento em grupo, aos processos psicoterapêuticos, ao sono e ao sonho, ao prazer e à dor, além de todos os outros processos psíquicos e comportamentais não citados. .


Obtido em http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia

Psiquiatria

Psiquiatria é o ramo da Medicina que lida com a prevenção, atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação das doenças mentais, sejam elas de cunho orgânico ou funcional, tais como depressão, doença bipolar, esquizofrenia e transtornos de ansiedade. A meta principal é o alívio do sofrimento psíquico e o bem-estar psíquico. Para isso, é necessária uma avaliação completa do doente, com perspectivas biológica, psicológica, sociológica e outras áreas afins. Uma doença ou problema psíquico pode ser tratado através de medicamentos ou várias formas de psicoterapia.

A palavra Psiquiatria deriva do Grego e quer dizer "arte de curar a alma".

Os transtornos psiquiátricos são descritos por suas características patológicas, ou psicopatologia, que é um ramo descritivo destes fenômenos. Muitas doenças psiquiátricas ainda não tem cura. Enquanto algumas têm curso breve e poucos sintomas, outras são condições crônicas que apresentam importante impacto na qualidade de vida do paciente, necessitando de tratamento a longo prazo ou por toda a vida. A efetividade do tratamento também varia em cada paciente.

A Prática da Psiquiatria
Psiquiatras são os mais conhecidos profissionais de saúde mental. São médicos que se especializam no tratamento da doença mental, através do modelo biomédico de abordagem das perturbações psíquicas, incluindo o uso de medicamentos. Os psiquiatras também podem passar por treinamento significativo para conduzir sessões de psicoterapia e terapia em psicologia cognitiva e psicologia comportamental. Psicólogos são profissionais especializados no emprego e pesquisa destas técnicas. A duração do treinamento em terapia de um psiquiatra varia de região para região.Os psiquiatras podem trabalhar apenas em clínica ou dedicar-se à pesquisa ou à vida acadêmica.
Os psiquiatras e os médicos assistentes são os únicos profissionais de saúde mental que podem realizar exames físicos, solicitar e interpretar análises laboratoriais, eletroencefalograma (EEG) e exames como Tomografia computadorizada (CT), Ressonância magnética (RM) e PET (Tomografia por emissão de pósitrons). O profissional tem que avaliar o paciente em busca de problemas médicos que possam ser a causa da perturbação mental.

Subespecialidades
Alguns psiquiatras especializam-se em certos grupos etários como pedopsiquiatras (especialistas em crianças e adolescentes) e os gerontopsiquiatras (especialistas em problemas psiquiátricos dos idosos). Muitos médicos que redigem laudo de sanidade (tanto em casos civis quanto criminais) são psiquiatras forenses, que também se especializaram no tratamento de criminosos e ou pacientes que apresentam periculisidade.
A Associação Brasileira de Psiquiatria reconhece as seguintes subespecialidades em psiquiatria:
Psiquiatria da infância e adolescência ou Pedopsiquiatria Psiquiatria forense Psicogeriatria, Psiquiatria da terceira idade ou Gerontopsiquiatria Psicoterapia Interconsulta em Hospital Geral ou Psiquiatria de Ligação Outras estão em fase de avaliação.

Áreas de Estudo
Psicopatologia, ou ciência que estuda os comportamentos anormais Emergência Psiquiátrica ou atendimento de casos críticos como doentes em crise (psicose, tentativa de suicídio, por exemplo) Psiquiatria da Infância e Adolescência, que atende problemas específicos desta faixa etária (autismo, Transtorno do deficit de atenção e hiperatividade) Psiquiatria Geral, estudo e atendimento de casos em psiquiatria em adultos (depressão nervosa, esquizofrenia) Psiquiatria da terceira idade, especializada no atendimento de problemas como Mal de Alzheimer e manifestações psíquicas da Síndrome de Parkinson Psicoterapia Toxicodependência ou abuso e dependência de drogas, lícitas e ilícitas Psiquiatria de ligação ou Interconsulta psiquiátrica, que diz respeito ao atendimento de sintomas psíquicos em doenças de outros sistemas, especialmente em doentes internados em hospitais gerais (por exemplo, delírio causado por reações à anestesia ou à baixa oxigenação em doentes cardíacos) Psiquiatria forense Epidemiologia psiquiátrica, que estuda risco e prevalência de doenças na população Psiquiatria Comunitária Psiquiatria Transcultural ou estudo das diversas manifestações da doença psíquica nas diferentes culturas Além destas, na formação do psiquiatra são também fundamentais conhecimentos de Medicina interna, neurologia, radiologia, psicologia, sociologia, farmacologia e psicofarmacologia

O Tratamento em Psiquiatria
A terapêutica psiquiátrica evoluiu muito nas últimas décadas (veja também História da Psiquiatria). No passado os pacientes psiquiátricos eram hospitalizados em Hospitais psiquiátricos por muitos meses ou mesmo por toda a vida. Nos dias de hoje, a maioria dos pacientes é atendida em ambulatório (consultas externas). Se a hospitalização é necessária, em geral é por poucas semanas, sendo que poucos casos necessitam de hospitalização a longo prazo.
Pessoas com doenças mentais são denominadas pacientes (Brasil) ou utentes (Portugal) e são encaminhadas a cuidados psiquiátricos mais comumente por demanda espontânea (doente procura o médico por si mesmo) ou encaminhadas por outros médicos. Ocasionalmente uma pessoa pode ser encaminhada por solicitação da equipe médica de um hospital, por internação psiquiátrica involuntária ou por solicitação judicial. .



Obtido em http://pt.wikipedia.org/wiki/Psiquiatria

Neurociência

A neurociência é um termo que reúne as disciplinas biológicas que estudam o sistema nervoso, especialmente a anatomia e a fisiologia do cérebro humano.
Essencialmente é uma prática interdisciplinar, resultado da interação de diversas áreas do saber ou disciplinas científicas como, por exemplo: neurobiologia, neurofisiologia, neuropsicologia, neurofarmacologia, extendendo-se essa aplicação à distintas especialidades médicas como por exemplo: neuropsiquiatria, neuroendocrinologia, neuroepidemiologia, psiconeuroimunoendocrinologia etc.

A complexidade do objeto de estudo do sistema nervoso e em especial do sistema nervoso central da espécie humana exige tal interface de pesquisas.
Existem pelo menos 5 maneiras de estudar a relação entre sistema nervoso e comportamento e/ou sua fisiologia:
1. O espectro animal – diversidade de modelos que a natureza oferece e os padrões reconhecíveis de comportamento e de estrutura anatômica e bioquímica.
2. As diversas patologias e lesões anatômicas e suas conseqüências funcionais. Para Deficiência Mental por exemplo, já se conhece pelo menos 200 causas.
3. Os estágios do desenvolvimento humano/animal e envelhecimento. Existem estágios previsíveis de modificação anatômico-funcional e comportamental nas diversas fases do desenvolvimento humano.
4. Efeito de drogas em diferentes sítios anatômicos, Existe certo consenso quanto a 3 formas básicas de efeito farmacológico de drogas no sistema nervoso. As substancias psicoativas podem ser classificadas como Lépticas (estimulantes); Analépticas (depressoras) e Dislépticas (modificadoras). è nesse último grupo que se enquadram as substâncias conhecidas como alucinógenos ou enteógenos.
5. Estudo da mente (psique) e/ou comportamento. Para um grande conjunto de alterações comportamentais estudadas pela psicopatologia e criminologia ainda não existe consenso sobre suas causas biológicas e psicossociais. O mesmo pode ser dito para alterações psiconeuroendócrinofsiologicas da experiência religiosa ou êxtase religioso e estados alterados de consciência induzidos por técnicas como meditação e yoga.

Múltiplas interrelações entre esses diversos métodos e possibilidades de estudos são possíveis, contudo ainda não existe grandes teorias que façam da neurociência uma única teoria ou método científico com suas múltiplas aplicações práticas na área médica (Neurologia, Psiquiatria, Anestesia, Endocrinologia, Medicina Psicossomática) ou paramédica (Psicologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional etc.). .


Obtido em http://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroci%C3%AAncia