Inteligência Múltiplas

Inteligências múltiplas é uma teoria desenvolvida a partir dos anos 80 por uma equipe de pesquisadores da universidade de Harvard, liderada pelo psicólogo Howard Gardner, que identificou sete tipos de inteligência. Esta teoria teve grande impacto na educação no início dos anos 90.


As inteligências
1. Lógico-matemática: Capacidade de analisar problemas, operações matemáticas e questões científicas. (matemáticos, engenheiros, cientistas)
2. Linguística: Sensibilidade para a língua escrita e falada. (oradores, escritores, poetas.)
3. Espacial: Capacidade de compreender o mundo visual de modo minucioso. (arquitetos, desenhistas, escultores)
4. Musical: Habilidade para tocar, compor e apreciar padrões musicais. (Músicos, compositores, dançarinos)
5. Físico-cinestésica: Potencial de usar o corpo para dança, esportes. (Mímicos, dançarinos, desportistas)
6. Intrapessoal: Capacidade de se conhecer. (escritores, psicoterapeutas, conselheiros)
7. Interpessoal: Habilidade de entender as intenções, motivações e desejos dos outros. (Políticos, religiosos, professores)
8. Naturalista: Sensibilidade para compreender e organizar os padrões da natureza (paisagistas, arquitetos, mateiros)

Trajetória da teoria
Depois de quase duas décadas de tentativas de estudiosos de explicar a inteligência, Howard Gardner a conceitua de modo mais refinado como: "um potencial biopsicológico para processar informações que pode ser ativado num cenário cultural para solucionar problemas ou criar produtos que sejam valorizados numa cultura".
Em seu processo de revisão de sua teoria Gardner acrescentou a Inteligência Natural à lista das inteligências originais, que refere-se à habilidade de reconhecer e classificar plantas, animais, minerais, incluindo rochas e gramíneas e toda a variedade de fauna e flora e devido às suas contribuições para uma maior compreensão do meio ambiente e de seus componentes.

Porém, o mesmo não ocorre com a Inteligência Existencial ou Espiritual, embora o autor se sinta interessado, ele conclui que “o fenômeno é suficientemente desconcertante e a distância das outras inteligências suficientemente grande para ditar prudência - pelo menos por ora” – conclui o autor da Teoria, em seu recente livro entitulado “Inteligência: um conceito reformulado” (2001).

Gardner explica que as inteligências não são objetos que podem ser contados, e sim, potenciais que poderão ser ou não ativados, dependendo dos valores de uma cultura específica, das oportunidades disponíveis nessa cultura e das decisões pessoais tomadas por indivíduos e/ou suas famílias, seus professores e outros.

Obtido em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncias_m%C3%BAltiplas

Ligações externas:
Inteligências múltiplas (pdf)

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