
A doença é muitas vezes produzida, e com freqüência grandemente agravada pela imaginação. Muitos que atravessam a vida como inválidos poderiam ser sãos, se tão-somente assim o pensassem. Muitos julgam que a mais leve exposição lhes ocasionará doença, e produzem-se os maus efeitos exatamente porque são esperados. Muitos morrem de doença de origem inteiramente imaginária.
O ânimo, a esperança, a fé, a simpatia e o amor promovem a saúde e prolongam a vida. Um espírito contente, animoso, é saúde para o corpo e força para a alma. "O coração alegre serve de bom remédio." Prov. 17:22.
No tratamento do enfermo não se deveria esquecer o efeito da influência mental. Devidamente usada, essa influência proporciona um dos mais eficazes meios de combater a doença.
O médico deve educar o povo a volver o olhar do humano para o divino. Em lugar de ensinar o enfermo a confiar em criaturas humanas quanto à cura da alma e do corpo, deve dirigi-lo Àquele que é capaz de salvar perfeitamente a todos quantos a Ele se chegam. Aquele que fez a mente do homem sabe o que ela necessita. Unicamente Deus é quem pode curar. Aqueles que se acham doentes da mente e do corpo têm de ver em Cristo o restaurador. "Porque Eu vivo", diz Ele, "vós vivereis." João 14:19.
Esta é a vida que nos cumpre apresentar aos doentes, dizendo-lhes que, se tiverem fé em Cristo como restaurador, se com Ele cooperarem, obedecendo às leis da saúde, e se esforçando por aperfeiçoar a santidade em Seu temor, Ele lhes comunicará Sua vida. Quando por essa maneira lhes apresentamos a Cristo, estamos transmitindo um poder e uma força de valor, porquanto vêm de cima. Esta é a verdadeira ciência da cura do corpo e da alma.
Fonte: Ellen White, Ciência do Bom Viver, págs. 341, 343, 344.
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