Qual o papel do Psicoterapeuta?

Freud declara a atuação de um psicoterapeuta como "a atuação de um professor, de um esclarecedor de uma concepção de mundo melhor e mais nova".

"O psicanalista(psicoterapeuta) é em primeiro lugar um moralista. Ele exerce influência sobre o comportamento moral e ético das pessoas." International Journal of Psychoanalysis, F. Gordon Pleune.

"É o terapeuta quem deve decidir o que é bom e o que é mau no comportamento humano". L. Kransner (Behavior Therapy)

"Na vida, o que importa não é dar sentido, mas encontrá-lo. A vida não equiva a um teste de Rorschach, e sim a um enigma que precisa a ser decifrado. "

"Sentido não pode ser dado, mas precisa ser descoberto." Viktor Flankl

Extraído em "A presença ignorada de Deus" - Viktor Flankl

4 comentários:

Rodrigo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rodrigo disse...

Olá Rodrigo,

O estudo da psicanálise é bem vasto. Para todos os leitores e você também eu recomendo um artigo sobre o assunto:
http://diariodomatias.wordpress.com/2007/09/03/uma-visao-geral-da-psicanalise-2/

Espero que gostem.

Anônimo disse...

Razão ou Emoção, Pensar ou Sentir?
Autor/Fonte: Dr. Cesar Vasconcellos de Souza
Acessos: 2029

Existe alguma ligação entre seus pensamentos e seus sentimentos?


O mundo saiu décadas atrás de uma forma de funcionar racional para outra muito emocional. Cientistas comportamentais pensavam que os sentimentos interferiam negativamente no processo de pensar. Hoje, pesquisadores têm descoberto que é impossível compreender como nós pensamos sem compreender como sentimos.

Neurocientistas como Antonio Damásio da Universidade da Carolina do Sul (autor do livro “O Erro de Descartes” etc., ex-professor da Universidade de Iowa), Joseph LeDoux da Universidade de Nova Iorque, Joshua Greene da Universidade de Harvard, têm verificado a importância da conexão pensar-sentir.

Eles verificam hoje, melhor que no passado, que tudo no cérebro é conectado. Não mais se entende as emoções como simples artefatos ou coisas irrelevantes. A ciência achava que uma pessoa sem emoções poderia ser um melhor pensador, pois o seu cérebro cortical poderia processar informações sem distrações. Mas o Dr. Damásio encontrou alguns achados muito interessantes ao estudar o comportamento de pessoas que haviam tido lesões cerebrais e perdido a capacidade de perceber suas emoções. A vida destas pessoas rapidamente colapsou porque elas não conseguiram mais tomar decisões acertadas. Algumas fizeram terríveis investimentos e terminaram em falência. A maioria gastava horas pensando em coisas irrelevantes, como onde almoçar. Achados científicos novos sugerem que pensar apropriado requer sentir. A razão pura é uma doença.

Brian Knutson da Universidade Stanford publicou em Janeiro de 2007 um estudo no qual demonstrou que nossas decisões de compras diárias dependem da relativa atividade de várias áreas cerebrais da emoção. O que acaba levando pessoas a comprarem é algo ditado por sentimentos e não somente por cálculos racionais.

Em 2004 o psicólogo de Harvard, Joshua Greene, usou imagens cerebrais para mostrar que nossas emoções têm um papel essencial no fazer decisões morais. Em qualquer momento em que contemplamos alguém sendo ferido, nosso cérebro automaticamente gera emoção negativa. Este sinal visceral automático desencoraja a violência. Os estudos de Greene trazem fortes evidências de que psicopatas (pessoas que cometem violências bárbaras e friamente) sofrem de uma desordem emocional séria porque eles não podem pensar apropriadamente porque não sentem apropriadamente. Há uma falta de emoções neles. A abertura da “caixa preta” da mente tem revelado que os processos de pensar envolvem emoções e de uma maneira que não é sempre consciente.

Jonathan Haidt, psicólogo social da Universidade da Virgínia, crê que é somente porque nosso cérebro emocional funciona bem, que nossa razão pode funcionar afinal.

LeDoux fez um experimento com ratos no qual estímulos dolorosos eram feitos seguindo o nervo auditivo e atingindo várias partes do cérebro. Ele verificou que estes estímulos eram processados por partes emocionais do cérebro antes que pelo córtex ligado ao pensamento consciente. Viu que esta comunicação para os centros das emoções era duas vezes mais rápida do que para o córtex. Em suma: experimentamos fortes reações emocionais antes de conhecer exatamente a que estamos reagindo.

Saúde mental, portanto, tem que ver com a boa capacidade equilibrada de pensar e de sentir. Tem que ver com ter as emoções sem que elas nos tenham irracionalmente. Emoção demais sem o equilíbrio do pensamento, vira sentimentalismo que produz insatisfação porque as emoções flutuam e não podem ser a base das relações humanas em si mesmas. Pensamento demais sem a “lubrificação” dos sentimentos, vira frieza nas relações humanas, produzindo distância, vazio, falta e solidão.

“Sobre tudo o que se deve guardar, guardo o teu coração, pois dele procedem as saídas da vida.” Provérbios 4:23.

Anônimo disse...

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